"É musico brasileiro, filho de africanos, que faz música no Brasil, para todo mundo. Com influencias inescapáveis da música brasileira, dos hits enlatados americanos e da música tradicional africana, o compositor mistura melodias assobiáveis com um jeito percussivo de tocar o violão, fazendo o que chama carinhosamente de batuquinhos."
Endereço Eletrônico: http://www.francoismuleka.com/
Flávia Luíza
(Autor: François Múleka)
Teu confuso horário sempre me atrasa
Pesos, medidas e satélites
A topografia do teu corpo
Me exibem a todo tempo em cálculos loucos
A gravidade é o que me planta ao teu lado
E se convier, por muito tempo
Tenho com certeza quase todas as razões para dizer
Que você é meu mundo
Mas falta rodar
Contra a correnteza nós seguimos juntos
Mesmo que a mão esteja cansada
É cachoeira atrás do morro
Desemboca ali na frente
Onde o mar beijo o rio
O vento e a ressaca me assustavam
Mesmo sendo ilhéu, mas tudo bem
Tenho com certeza quase todas as razões para dizer
Que você é meu remo
Mas falta o meu barco
Imperceptível um tanto peristáltica
Pelo meu eu você se diverte
Cafunezinho no pescoço
Me explora em toda pele
Mesmo o fim dos confins
Membro ilusório que já não estava lá
Ainda que estivesse a todo tempo
Tenho com certeza quase todas as razões para dizer
Que você é meu corpo
Mas faltam os meus braços
Por todos os lados você se espalha
Eu me atrapalho e desconcentro
Se eu procuro cê já foi
Se eu pergunto cê não diz
E me olha estranha
São sensações que não dão pra controlar
Mesmo se desse, o que é que tem?
Tenho com certeza quase todas as razões para dizer
Que você é meu tudo
Mas falta o meu nada
Feito um delírio do qual não se escapa
E cujo absurdo é evidente
Você se aproxima sorrateira
Caladinha, vem na manha
E eu finjo que não vi
Cores misturadas que não dá pra entender
Mas tanto faz, no fim de tudo
Tenho com certeza quase todas as razões para dizer
Que você é meu sonho
Mas falta acordar!
Endereço Eletrônico: http://www.francoismuleka.com/
Flávia Luíza
(Autor: François Múleka)
Teu confuso horário sempre me atrasa
Pesos, medidas e satélites
A topografia do teu corpo
Me exibem a todo tempo em cálculos loucos
A gravidade é o que me planta ao teu lado
E se convier, por muito tempo
Tenho com certeza quase todas as razões para dizer
Que você é meu mundo
Mas falta rodar
Contra a correnteza nós seguimos juntos
Mesmo que a mão esteja cansada
É cachoeira atrás do morro
Desemboca ali na frente
Onde o mar beijo o rio
O vento e a ressaca me assustavam
Mesmo sendo ilhéu, mas tudo bem
Tenho com certeza quase todas as razões para dizer
Que você é meu remo
Mas falta o meu barco
Imperceptível um tanto peristáltica
Pelo meu eu você se diverte
Cafunezinho no pescoço
Me explora em toda pele
Mesmo o fim dos confins
Membro ilusório que já não estava lá
Ainda que estivesse a todo tempo
Tenho com certeza quase todas as razões para dizer
Que você é meu corpo
Mas faltam os meus braços
Por todos os lados você se espalha
Eu me atrapalho e desconcentro
Se eu procuro cê já foi
Se eu pergunto cê não diz
E me olha estranha
São sensações que não dão pra controlar
Mesmo se desse, o que é que tem?
Tenho com certeza quase todas as razões para dizer
Que você é meu tudo
Mas falta o meu nada
Feito um delírio do qual não se escapa
E cujo absurdo é evidente
Você se aproxima sorrateira
Caladinha, vem na manha
E eu finjo que não vi
Cores misturadas que não dá pra entender
Mas tanto faz, no fim de tudo
Tenho com certeza quase todas as razões para dizer
Que você é meu sonho
Mas falta acordar!
Link da música: http://www.youtube.com/watch?v=eO-AUdV455o
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